Cerca de 100 homens morrem a cada década nas regiões de extrações de rochas ornamentais no Espírito Santo, em decorrência do trabalho, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Mármore, Granito e Calcário (Sindimármore-ES).
Apenas em 2016 foram registrados 376 acidentes de trabalho. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT-ES), há conhecimento desses casos e os funcionários devem denunciar os riscos.
O procurador-chefe do MPT-ES, Estanislau Talon Bozi, explicou que a fiscalização existe, mas ela nunca é suficiente se não houver denúncias. Em todo o Espírito Santo existem 1,8 mil empresas do setor de rochas.
Bozi admite que o serviço representa riscos. "O próprio trabalhador pode fiscalizar suas condições de trabalho se tiver o conhecimento adequado, então ele pode se recusar a cumprir determinada tarefa que coloque em risco a sua própria vida. Há também os sindicatos e os órgãos estatais que podem fazê-la [fiscalização]. O trabalhador pode pedir ajuda no seu sindicato, que pode fazer um trabalho mais rápido por estar mais próximo do trabalhador. O direito de recusa é quando a situação é tão grave que pode colocar uma vida em risco", explicou.
Notícia na integra:
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/setor-rochas-registra-376-acidentes-de-trabalho-em-1-ano-no-es.html
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