É um conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação
ou evolução das perdas auditivas ocupacionais.
O objetivo principal do PCA é assegurar a saúde auditiva dos
trabalhadores expostos a níveis elevados de pressão sonora, dando ênfase à
qualidade de vida do trabalhador, evitando perdas auditivas induzidas por
ruídos ou agentes nocivos e reduzir os efeitos que o ruído pode causar no
organismo.
Os objetivos específicos do PCA são:
Melhorar
a qualidade de vida do trabalhador; Identificar funcionários com problemas na
audição; Diagnosticar precocemente as perdas auditivas; Adequar as empresas às
exigências legais; Reduzir custo de insalubridade; e por fim, Redução de
reclamatórias trabalhistas.
O controle do ruído é uma questão de importância econômica e
social, além da saúde. A saúde auditiva é possível se os objetivos forem
atingidos e os requisitos mínimos estabelecidos colocados em prática com
eficiência.
A empresa que desenvolve de forma correta o PCA tem um
aumento da produtividade, devido a redução do estresse/fadiga do funcionário,
diminui o índice de acidentes (funcionário atento e mais concentrado no
trabalha), ganhos direto e indiretos na manutenção da imagem da empresa, a
prática de políticas que visam saúde e segurança do funcionário faz com que a
empresa seja respeitada e bem vista pela sociedade.
Os funcionários que trabalham em empresas que desenvolvem o
PCA são beneficiados diretamente com a prevenção da perda auditiva melhorando,
assim, a qualidade de vida, diminuindo o nervosismo, o estresse, doenças
cardiovasculares, cefaleias, além de um aumento na habilidade de dar e receber
orientações, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta (incêndio ou alertas
de máquinas) e a prevenção de problemas auditivos de origem não ocupacional,
que são automaticamente detectados nos exames de rotina.
No entanto, o PCA é um programa amplo e complexo, que
necessita treinamento, conscientização (administradores e profissionais do PCA)
e competência. Vale salientar que os programas de conservação auditiva devem
ser coordenados por profissionais da área médica, por fonoaudiólogos,
engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, sendo necessário o intercâmbio
das informações adequadas ao sucesso do programa.
A conservação auditiva independe de o indivíduo ser ou não
portador da perda auditiva, pois o programa visa à conservação da audição do
funcionário e não a exclusão do trabalhador dentro da empresa. Vale salientar que o PCA é um programa que está
agregado diretamente e em harmonia com outros programas, como o PCMSO e o PPRA,
no entanto, o bom desenvolvimento do programa de conservação auditiva está ao
longo das NR’s, além do bom trabalho em equipe, um dos maiores desafios atuais
nas empresas. Enfatizando que o PCA envolve um trabalho de vigilância
epidemiológica, avaliações e intervenções sobre o efeito dos níveis de pressão
sonora e outros agentes sobre a audição, junto do trabalho de vigilância
sanitária por meio do reconhecimento, antecipação e controle dos riscos para a
saúde auditiva.
Referências:
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